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domingo, 20 de novembro de 2011

Gustavo no cinema

Levei uma vez Gustavo e Guilherme, na época com 4 e 7 anos, respectivamente, ao cinema para assitir Harry Potter e o Cálice de Fogo. Para quem não assistiu, foi um dos mais tocantes, com cenas fortes (aquele do labirinto, e onde o amigo Cedrico morre). Tanto assim que o Gustavo quis assistir do meu colo. Ao chegar a cena em que o rapaz morre, a platéia toda em silêncio absoluto, emocionada, ouve uma fala de criança, o Gustavo,  em alto e bom som: " - Mamãe, meu olho tá aguado!!". E quebra-se o momento tristeza com um côro de boa parte da platéia: " - Ohhhhhh!!!!".  Tadinho....

domingo, 16 de outubro de 2011

Impaciência

Estava eu, ontem, escrevendo um e-mail e Gabriela (4) chega, pedindo para ir deitar com ela. Pedi que esperasse um pouquinho. Então ele começa a "ranhetar": "- Não, mamaãe, agora! Vamos deitar!". E eu: "-Já falei que daqui a pouquinho eu vou, estou terminando uma coisa aqui . É rapidinho". E ela, já chorando, soluçando, segura meu rosto nas mãos para eu olhar nos olhos dela e diz: "- Mamãe, porque o rapidinho dos adultos demora um tempão para as crianças?" Não teve jeito. Larguei o e-mail pra lá e fui deitar com ela.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Opinião sincera





Estava eu diante do espelho testando formas de prender o cabelo com uma presilha. Tendo feito um penteado engraçado, todo pra cima, como uma juba de leão, pergunto à Gabriela se havia ficado bem com aquele cabelo. Ela, preocupada em não me ofender, diz: "-Humm...acho que eu não gostei muito da sua ARRUMATIVA!".

domingo, 7 de agosto de 2011

Já pra cozinha!!

Hoje, eu Alê e Gabi fomos a um restaurantezinho perto de casa. Estava eu faminta e fiz o pedido logo com o garçom, muito solícito, por sinal. Pedi a comida e as bebidas, pedindo que a comida viesse o mais rápido possível. Sem demora o garçom nos trouxe as bebidas e, após serví-las, posicionou-se em pé, ao lado de nossa mesa, cruzando os dedos à sua frente, aguardando novas solicitações de clientes. Gabriela vê aquele homem ali parado, sem fazer nada, e me fala meio cochichando: "-Mãe, porque ele está ali parado se ele tem que fazer nossa comida?"....kkkkkkkk

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Que vizinha!!

Uma das tarefas mais árduas de pais que moram em apartamentos, é fazer com que suas crianças não incomodem a vizinhança com barulho. Lá em casa, toda vez que as crianças estão pulando, batendo, jogando bola, vem a frase: " -Parem com esse barulho! Vão acordar a vizinha! " Até aqui, sempre fomos atendidos. Num dia desses em que Gabriela corria pela casa com um sapato muito barulhento, logo a interrompi: " Gabriela, a vizinha está dormindo! Pare com o barulho!". E veio a resposta: " - Que droga! Essa vizinha nunca acorda?". Durma-se com esse barulho (literalmente..rsrs).

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Café da manhã COMpleto

Essa me foi enviada pela Paula, do post anterior (mãe do João Pedro), sobre o Matheus, filho de uma amiga dela. Estava a amiga atrasada na padaria de manhã, diante da balconista e diz: "- Bom dia. Cem gramas de pão de queijo e um mate, por favor". Matheus emenda: "- Moça, o meu é COM as gramas, tá? Vai que a mãe estivesse pedindo uma versão light ou diet do pão de queijo, não é?

domingo, 8 de maio de 2011

Quem canta...

Essa é do João Pedro, colega do Gustavo, meu filho do meio. Estava a Paula, sua mãe, dirigindo, e João Pedro no banco de trás. Ao tocar uma música conhecida e apreciada por Paula, a mesma começa a cantar alto, acompanhando a rádio. Então o filho diz: "-Mãe, por que você está cantando assim?". Paula responde: " - Ah, João, eu não sou nenhuma cantora profissional, mas canto porque me deixa feliz!". E o filho: " - É, mãe, pode te deixar feliz, mas não deixa os outros !!!!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Lição de lingerie


Maria Rita é sobrinha de uma amiga minha, a Eugênia. Eugênia estava um dia arrumando seu armário e Maria Rita resolveu ajudá-la. De repente Maria Rita pegou uma peça e perguntou:
-Tia, por que que essa roupa é assim cheia de rendinhas, tão linda?
-Isso se chama lingerie- explicou Eugênia. - é para se usar por baixo da roupa.
- Mas pra quê ela precisa ser tão bonita se não aparece?
- Ah, é só para o namorado ou o marido ver, é mais íntimo.
- Ah, entendi - dando-se por satisfeita.
Chegando em casa, olhou para Irene, sua mãe e disse:
- Já sei por que seu casamento não deu certo! Você não tem uma lingerie!!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A Pedra do Garrafão

Leonel me lembrou de uma. Fomos uma vez, eu e alguns amigos de faculdade,  a Duas Barras, região serrana do Rio, onde situava-se a fazenda/sítio do João Gabriel, o irmão da Bruninha. Na verdade, o objetivo de nossa ida era irmos à noite a uma exposição rural em Cordeiro, pois haveria um show do Sérgio Reis, e nosso amigo César, o "Paulista" era doido por suas músicas. Estávamos na fazenda durante o dia daquele sábado passeando pelo campo e chegamos a uma área a qual chamavam de garrafão, pois tinha um formato semelhante a um. O mais legal era uma pedra (morro) ao fundo, que chamava de "Pedra do garrafão". O João começou com uma história que a vista lá de cima era maravilhosa, principalmente o pôr-do-sol;  que ele costumava subir sempre com os irmãos; que havia uma trilha. Óbvio que o espírito aventureiro de nossos 20 e poucos anos nos impulsionou a subir. Até a mãe do João se animou a subir, levando Bruninha também conosco. Foram necessários dois peões com foices abrindo caminho. E subimos. E subimos. E cantamos pra passar o tempo. E subimos. Paulista preocupado com o horário dizia: " - Acho melhor voltarmos, vai ficar tarde". João obstinado (e sacana) dizia: "- Não pessoal, agora falta pouco". O mau humor imperava. A mãe do João quase já não aguentava. Bruninha se manifesta: " - EI! VOCÊS NÃO ESTÃO VENDO QUE TEM CRIANÇA AQUI?" Detalhe: a única criança era ela!



Só para terminar a história, chegamos ao topo já noite e descemos correndo para não nos atrasarmos para o show. Todos de banho tomado, rumamos para a exposição. Já do estacionamento da exposição ouvíamos  o Sérgio Reis cantando. Paulista se animou. Quando finalmente chegamos de frente para o palco, o cantor cantava: "...pinga ni mim, pinga ni mim, pinga ni mimmmm!" e emendou: " - Valeu, pessoal, ano que vem nos vemos de novo!". Tadinho do Paulista. Até o bis ele já tinha dado.

domingo, 17 de abril de 2011

Dose tripla de Bruna

       Em meio a negociações de um famigerado encontro com minha turma de faculdade, em comemoração aos nossos 20 anos de formados, boas lembranças nos brotam todo dia da memória. Tenho conversado virtualmente com certa frequência com um amigo muito querido, o João Gabriel que, por morar na Bahia, há muito não nos falávamos. Lembro-me de vários eventos comemorativos em sua casa; volta e meia era churrasco, piscina etc. João possui uma família enorme, com 10 irmãos, todos muito simpáticos. Naquela época, sua irmã caçula (temporã e precoce!), a Bruninha, tinha uns 6 anos, se não me engano. Eu me divertia muito com ela, sempre muito espontânea.
Houve uma vez em que estávamos todos à beira da piscina. Coincidentemente eu , Bianca e Lara, as mais bem dotadas de peitos da turma (diferentemente das irmãs de Bruna, às quais ela costumava observar), estávamos juntas. Fomos tirando as blusas e ficando de biquini, uma a uma. Bruna por um instante ficou calada (coisa rara na época) e olhou alternadamente para nós . Ficou um pouco pensativa e eu já sabia que alguma ela ia aprontar. Então nos perguntou: "- Vocês são PRIMAS?". Lara respondeu: "- Nao, por quê? E a resposta: "- Vocês têm uns PEITÕES!"

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Em outra ocasião, no sítio da família (também frequentávamos de vez em quando), ao voltar do campo, embaixo de sol, um amigo do João Gabriel (não me recordo do nome dele) conversava com Bruninha. Ao chegarem na casa, pegaram uma magueira para se refrescar. Esse amigo, que estava sempre de óculos escuros e era estrábico, a fim de lavar o rosto, tirou os óculos e continuou conversando com ela. De repente, ela põe a mão na cintura e pergunta: "- Escuta aqui, por que você não olha pra mim quando fala comigo?". O pior é que ele estava.



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Dessa vez foi em Lins, SP. Todo ano íamos ao Leilão da Tradição, evento na fazenda Santana, de um outro amigo nosso, o Oscar. A família do Oscar era (e é) grande criadora de gado de leite, da raça Holandesa, trabalhando com melhoramento genético etc. Pois bem, num determinado ano, o João Gabriel foi com seu pai , proprietário também de algumas vaquinhas, como ele mesmo dizia, porém em bem menor proporção que a criação do Oscar. Ele queria adquirir algumas vacas de boa qualidade para melhorar o seu rebanho. Nessa viagem também o acompanharam a esposa e a filha caçula, já conhecida pelo leitor, a Bruna.
Feitas as apresentações de pai do Oscar e pai do João, procede-se a visita ao curral e passeio pela fazenda.
Ao ver aquelas vacas enormes, lindas, bem cuidadas para a exposição, e em grande número,  Bruna se vira para o seu Valdir, pai do Oscar e fala: "- Nossa, quantas vacas! Na minha fazenda tem mais cachorro 
do que vaca!" O pai do João não sabia onde enfiar a cara!



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Isso é que é independência

Essa  é da Ana Clara, filha do Rodrigo, amigo meu de Brasília. Estava ele, esposa e filhas em uma dessas feiras de decoração/material de construção. Em visita a um stand de acabamentos para banheiros, por um momento, eles perderam de vista a filha menor. Percorrendo com os olhos o ambiente, localizam a menina sentada em um dos vasos sanitários expostos, com a calcinha nos pés, feliz da vida: "-Estou aqui, papai. Eu estava apertada!!"- logo se formou um "riacho" que saía por baixo daquele vaso... Ainda bem que foi só o número 1!!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Mais uma de elevador...

Essa foi contada pela Bia, amiga nossa de muitos carnavais (literalmente). Seu sobrinho estava com o pai e entrou com o mesmo no elevador, onde já havia um homem. De repente o menino pergunta: "- Papai, você soltou um pum?". O pai, muito envergonhado com a pergunta responde: "-Claro que não, Matheus!". Não contente, o menino diz: " - E nem eu, papai!" - e, virando-se para o outro passageiro do elevador, com um sorrisinho  nos lábios, ele diz: "- Entããão...".. E pairou aquele silêncio no ar. O homem nada falou; já a expressão facial não se sabe, pois o pai olhava fixamente para o painel indicador de andares rezando para o elevador chegar logo ao seu destino.

Promessa é dívida!!

Essa é de uma das filhas de um veterinário amigo meu de Brasília, o Rodrigo. Todas as vezes que havia alguma comemoração em família, sua filha sugeria um fast-food, e logo era interrompida com argumentos como: "-Não, tem que ser em um lugar onde todos gostem de ir". Revoltada com aquilo, perguntou ao pai se pelo menos no dia do seu próprio aniversário ela teria o direito de escolher. "-Claro, no seu aniversário você escolherá!". Para garantir a conquista, a menina pergunta: "-Mas vou poder escolher qualquer lugar que eu quiser?". E o pai: "-Prometo que sim!". Então, finalmente chega o dia de seu aniversário, e Rodrigo pergunta: " -E então, qual é o lugar onde vamos almoçar? ". Ela responde: "-Na Disney!!".....

domingo, 3 de abril de 2011

Raciocínio lógico

Temos um casal de amigos americanos, a Jeniffer e o Derek, que já possuíam um filho legítimo, o Sam e adotaram um outro bebê, menino também, que chamaram de  Henry. Os pais eram bem brancos. Sam, o mais velho tinha a pele branca, branca, branca; já Henry, era bem negrinho. Em visita ao Brasil, a família nos visitou para nos apresentar o novo membro da família. Chegando em casa, mostramos ao Guilherme (na época com 3 anos de idade) o bebê e dissemos que aquele era o irmãozinho de Sam. Então Guilherme olha pra um e pra outro, repetindo esse movimento diversas vezes, curioso. Então, vira-se pra mim e diz: " -Mãe, ele nasceu de dia e o outro nasceu de noite?"

quarta-feira, 23 de março de 2011

Mãe, compra?

Estavam minha irmã Luciene e minha mãe num ônibus. Lu em fase de alfabetização, querendo ler tudo o que via pela frente, ia na janela do ônibus lendo tudo o que conseguia, em voz alta. De repente, ao ler o anúncio na janela de um prédio, leu, sôfregamente:"-Vende-se um PATO,- e emendou- Mãe, compra?"..isso em voz bem alta, o que fez com que minha mãe os demais passageiros, curiosos com o que ouviram, virassem para o anúncio para conferir. Ouviu-se então gargalhada coletiva; estava escrito: "Vende-se um apto". (para as crianças  leitoras desse blog, apto é abreviatura de apartamento).

terça-feira, 22 de março de 2011

Frases e trocadilhos...



- Do Guilherme: chega na sala com uma camisa do pai, bem comprida, como uma túnica, esfregando com uma das mãos o queixo e solta: " - Pelas barbas do TROFETA!"...




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- Bruno, veterinário amigo meu, quando criança (sim, juro que não foi agora quando adulto, embora não exista muita diferença quanto ao comportamento do indivíduo...), em visita ao Zoológico com seu pai, diante do recinto do elefante, que se encontrava na ponta da cerca, se equilibrando: "- Olha, pai, o elefante na ponta da beirada!".


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- Do Guilherme: em cima da cama, olhando pela janela, em direção ao Corcovado, de braços abertos: '-Eu sou o Cristo REBENTOR!".

segunda-feira, 21 de março de 2011

Não fecha a porta, tá?

G

Isabela, do Youtube. Muito fofa!

Tá escrito aqui!

Alexandre, meu esposo, em uma de suas incursões ao supermercado em companhia de Gabriela (3 anos), tenta dissuadí-la de pegar produtos nas prateleiras (tarefa nada fácil, diga-se de passagem). Passando pelo "pior"dos corredores, o de biscoitos e balas, Gabriela pega um pacote bem colorido e põe no carrinho. Então o pai toma o pacote nas mãos e diz:" - Deixa eu ver o que é que é isso... Ih.. esse você não pode comer, olha. Está escrito aqui: CHICLETE!". Então, contrariada ela devolve o pacote e traz outro, dizendo: "-Esse aqui pode, ó - e, com o dedinho escorregando pelo pacote, como se estivesse lendo, continua - tá escrito: B-A-L-A !!!! Pena que minha filha não é esse prodígio de ler aos 3 anos; já em matéria de manipular adultos...

domingo, 20 de março de 2011

Não fale assim, papai!

Essa foi enviada por um grande amigo meu de infância, o Paulo Sérgio, que tem dois filhos lindos. Estava ele subindo uma ladeira e o carro, obviamente, perdeu a velocidade. A rua estava vazia; um cara atrás buzina, impacientemente. Paulo pensa em voz alta:"- Babaca... passa pelo lado". Nilo, filho dele:"- Não fale assim papai! Paulo:" - É mesmo, Nilo, desculpe, falei palavrão! E Nilo continua:"- Você tem que falar mais grosso!!! assiim: BABACAAAA!!!!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Nova marchinha de carnaval

Sabe aquelas músicas que, ainda que em português, muitos não conseguem "decifrar" alguns trechos, cantando cada um de um jeito? Pois bem, em um determinado ano, após alguns blocos de carnaval , ouvindo variadas marchinhas com seus refrões repetitivos, pego o Guilherme em casa cantarolando: " Ê, ê, ê ê ê, índio quer a pizza, se não der o pão vai comer!!"... Do original: "- Ê, ê, ê ê ê, índio quer apito, se não der o pau vai comer!"
Esse puxou ao pai, que vive trocando letra de músicas. Um exemplo é aquela do Djavan, onde Alexandre, o pai,  canta:  "-Vou andar, vou voar, pra ver o mundo, grmmshhes(som indecifrável que ele emite pra enrolar e ganhar tempo)...o mar, teixerinha o que eu tenho de fundo.."(?????), do original: "Vou andar, vou voar, pra ver o mundo; nem que eu bebesse o mar, encheria o que eu tenho de fundo". Fica esclarecido pra quem também nunca soube o que o cantor falava.

Você quer mais batatas?

Essa é de um filho de uma amiga da Nana, minha cunhada. Estavam todos almoçando na casa do meu sogro, incluindo essa amiga e seu filho (não sei a idade). Num determinado momento alguém oferece ao menino: "-Você quer mais batatas?". O menino responde: "-Não." Diante da resposta sêca do filho, a mãe  pergunta ao mesmo:"-Como é que se fala?". Então o menino responde, em alto e bom som (gritando): " NÃO!!!!!!".

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Diego querendo dirigir...


   Diego, filho da minha irmã mais velha, vivia insistindo com o pai que queria dirigir o carro sozinho. Não se conformava de apenas ficar no colo dele brincando de dirigir.

 Estava ele um dia parado em frente a loja do pai quando um carro pára no estacionamento e desce do carro um homem anão, bem pequenininho. Indignado, Diego vira pro pai e diz:"Viu, o pai dele deixa ele dirigir!!". Hoje Diego já é moço e dirige pra todo lado.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Gabriela, o que tem na boca?

Estava Gabriela a brincar com peças de montar, supervisionada pela Lila, nossa fiel funcionária. De repente Lila percebe que Gabriela fazia movimentos com a boca e, preocupada se a criança não havia colocado alguma das peças na boca perguntou: "Gabriela, abre a boca pra mim!" . Teimosa que é, virou pro lado com os lábios cerrados. Insiste Lila: " Deixa eu ver o que você tem na boca!". Gabriela permanece com a boca fechada. "-Gabriela, o que você tem na boca?" Vencida pelo cansaço ela abre bem a boca e mostra: "-Dente, olha!!". Não havia nada, só os dentes realmente...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Gustavo no elevador

Estávamos eu e Gustavo no elevador para subir ao apartamento do meu sogro, quando um homem de descendência oriental (japonês) abre a porta no último instante e adentra o elevador e me cumprimenta. Senti que o Gustavo não parava de olhar para aquele homem e, não contendo sua curiosidade me pergunta cochichando, mas não o suficiente para que nosso companheiro de elevador não ouvisse: "-Mãe, ele é Argentino??" kkkkkkk. Nem o japonês que costuma ser reservadíssimo em manifestações públicas segurou a gargalhada...

Gabriela educadora

Estava Gabriela brincando com suas bonecas e eu, sua mãe, sentada ao computador. Colocou suas "meninas" todas em círculo e chamando-as por nomes dizia: "- Muito bem, você comeu tudo!". De vez em quando eu ouvia ela ralhar com uma delas: "Ana Beatriz, pára de chorar?" e seguia conversando com outras, elogiando-as. Mas a tal Ana Beatriz continuava: "Ana Beatriz, eu já falei pra você parar de chorar!". Eu me mantinha quieta, me divertindo com aquilo, pois a entonação que ela dava era a mesma que eu mantinha quando ela, a Gabriela estava fazendo manha. Muito comum uma frase minha nessas ocasiões era: " Gabriela, só te dou o que você quer se você parar de chorar!". De repente, ela pega a boneca Ana Beatriz e arranca sua cabeça; escondendo-a atrás de si, falou: "Só coloco sua cabeça de volta se você parar de chorar!!" Cruzes, ainda bem que ela só tinha 3 anos. Acho que preciso fazer análise por causa disso! kkkkkk